Ideias de amor numa roda de leitura
Café num copo compartilhado. “A natureza é uma grande mestra”, disse Leo Buscaglia no livro Vivendo, Amando e Aprendendo, abrindo, então, o fluxo energético do círculo de leitura. Estávamos sentados no final da tarde de um sábado qualquer, em Coqueiral, Aracruz – Espírito Santo. Ideias de amor no fim do dia e doses de palavras certas. Reinventar conceitos e significados. É possível transformar o verbo maldoso com suavidade e delicadeza. Verbalizar é agir. Agir no mundo. Amar também é verbo e palavras são espíritos, energias – já dizia o Guarani no meio da floresta. Revolução gramatical. Descolonizar o vocabulário. Novos fonemas. “Palavras são para libertar!”, disse também o livro. Mas porque se aprisiona? Quero doses de palavras certas, afetuosas e integradoras. Queimar palavras na fogueira para nunca mais serem ditas. Palavras cotidianas que invocam maldições. Quero vida quando, de repente, surge uma poesia no livro: Não posso ser feliz quando mudo só para satisfazer...